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Por Rafael Soriano
Da Página do MST

 

Com a presença de agricultores do MST de todo o estado de Alagoas desde a última segunda-feira (8/8), o Assentamento Oziel Alves recebeu a visita da nova superintendente do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Lenilda Lima, e sua equipe.

Em reunião realizada com os assentados, os representantes do Incra foram enfáticos em afirmar que o MST sempre atuou na região dentro das normativas do instituto.

Desde o início de julho, denúncias de suposta improbidade e má-fé no uso dos recursos por lideranças do MST na região ganharam as páginas de jornais de circulação estadual.

Na época, o Movimento divulgou nota esclarecendo a situação de um grupo (autor das falsas denúncias) que se articula em torno de uma policial civil para coagir os agricultores contra a presença do MST.

Essa funcionária pública, conhecida como Val, impedida de ser assentada, usou seu filho como laranja na relação de beneficiários de Oziel Alves.

Nesta segunda-feira, cerca de 200 famílias acampadas e assentadas se mobilizaram até o assentamento Oziel Alves para reafirmá-lo como uma área conquistada pelo MST.

As famílias chegaram ao anoitecer, ergueram acampamento na escola do assentamento e permaneceram em vigília. Pela manhã da terça-feira, um mutirão foi organizado para limpeza da escola, que funcionou normalmente a partir das 8h.

Os dirigentes do MST foram até a Delegacia de Maragogi para prestar queixa de ameaças proferidas por José Paulo dos Santos, aliado de Val.

“Há duas semanas, quando da presença de técnicos da empresa de Ates (Assistência Técnica, Social e Ambiental) que atende a região, Paulo afirmou que se eu viesse ao assentamento ia botar fogo no carro que eu estivesse”, informou Débora Nunes, dirigente do Movimento.

Um Boletim de Ocorrência foi gerado com as denúncias, que também incluíram os questionamentos aos supostos desvios de verbas citados por Paulo e outros na imprensa.

Desencontro

Na tarde da terça-feira, a assembleia que estava marcada com a presença do Incra não ocorreu. Em vez disso, a superintendente Lenilda Lima fez seu trabalho em duas etapas: