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Propriedade em que sete pessoas foram libertadas pertence ao deputado estadual Camilo Figueiredo, filho do ex-prefeito de Codó (MA), Biné Figueiredo

Por Bianca Pyl

Crianças e adultos bebiam a mesma água que o gado na Fazenda Bonfim, zona rural de Codó (MA), onde foram resgatadas sete pessoas de condições análogas às de escravos após denúncia de trabalhadores que não quiseram se identificar. A libertação aconteceu no início de março e foi realizada por ação conjunta de Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Maranhão (SRTE/MA), Ministério Público do Trabalho e Polícia Federal.

A propriedade em que foram flagradas condições degradantes pertence à Líder Agropecuária Ltda., empresa da família Figueiredo, que tem como sócios o deputado estadual Camilo de Lellis Carneiro Figueiredo (PSD/MA), além de Rogério Carneiro Figueiredo, Rodrigo De Lellis Salem Figueiredo e Camilo De Lellis Carneiro Figueiredo Filho. À Repórter Brasil, o deputado Camilo afirmou desconhecer as denúncias e disse que a fazenda é administrada por seu pai, Benedito Francisco da Silveira Figueiredo, o Biné Figueiredo, ex-prefeito de Codó. Biné, por sua vez, nega que seja administrador e alega que não há trabalhadores na propriedade, “apenas moradores”.

Água utilizada pelo gado servia para os trabalhadores e para as crianças beberem e tomar banho. Fotos: Divulgação SRTE/MA

A água consumida no local era a mesma que a utilizada pelos animais da fazenda. Retirada de uma lagoa imunda, repleta de girinos, ela era acondicionada em pequenos potes de barro e consumida sem qualquer tratamento ou filtragem. Os empregados tomavam banho nesta lagoa, e, como não havia instalações sanitárias, utilizavam o mato como banheiro. De acordo com o auditor fiscal Carlos Henrique da Silveira Oliveira, que coordenou a ação, todos estavam submetidos às mesmas condições degradantes, incluindo as crianças pequenas.

Pecuária
A propriedade da família Figueiredo era utilizada para criação de gado para corte. Os trabalhadores resgatados cuidavam da limpeza do pasto com a retirada de ervas daninhas e arbustos, atividade conhecida como roço da juquira, e ficavam alojados em barracos feitos com palha. Os abrigos não tinham sequer proteção lateral, apesar de serem habitados por famílias inteiras, incluindo crianças. Os resgatados declararam aos auditores fiscais que em noites de chuva as redes onde dormiam ficavam molhadas e que todos sofriam com o frio.

Barracos de palha serviam de alojamento para os trabalhadores

A maioria dos trabalhadores era de Codó (MA), a 30 km de distância, e estava há cerca de dois meses na fazenda. Os resgatados não tinham Carteira de Trabalho e da Previdência Social (CTPS) assinada e não contavam com nenhum equipamento de proteção individual no roço da juquira. “Todas as irregularidades e ilegalidades constatadas constituíram total desrespeito a condições mínimas de dignidade da pessoa humana, distanciando-se da função social da propriedade e ferindo assim, além dos interesses dos trabalhadores atingidos, também o interesse público”, explica o coordenador da ação.

Responsabilidade
A empresa Líder Agropecuária consta na declaração de bens do deputado estadual Camilo Figueiredo. Por telefone, ele se disse surpreso ao ser informado pela reportagem sobre a libertação na Fazenda Bonfim. “Isso de trabalho escravo é novidade para mim. Até agora não tomei conhecimento desta situação, vou entrar em contato agora para saber o que houve”, disse. Ele confirmou que seu pai, Biné Figueiredo, é o responsável por administrar a propriedade.

Biné, que foi prefeito do município de Codó em duas ocasiões, de 1993 a 1996 e de 2005 a 2008, negou, por telefone, qualquer responsabilidade. Ele alega que não é administrador da propriedade, e, questionado, disse não saber nem a quem a terra pertence. “Eu não acompanhei a fiscalização e não sei se a situação foi solucionada, mas acredito que sim”, afirmou.

Não é a primeira libertação de escravos envolvendo políticos na região. Em 2009, equipes de fiscalização libertaram 24 pessoas na fazenda do então prefeito de Codó, José Rolim Filho (PV), o Zito Rolim.

Flávio Dino e família durante votação

Flávio e família: confiantes no segundo turno, com a força do povo 

Após esperar na fila por cerca de uma hora e meia, o candidato ao governo do Maranhão, Flávio Dino, votou por volta do meio-dia na escola Clarindo Santiago, no bairro do Olho D’Água. “A fila é uma instituição democrática. Quem chega primeiro, vota primeiro”, justificou. Flávio Dino estava acompanhado da esposa Deane, dos filhos Vinicius e Marcelo e da sobrinha Nicole. Também acompanhavam o candidato a candidata a vice-governadora Miosótis, o candidato ao Senado José Reinaldo Tavares, candidatos a deputado estadual e federal e vários assessores.

Flávio Dino disse que o sentimento no dia da votação é de serenidade. “Estou tranquilo. Fizemos uma campanha bonita e emocionante e é com esses espírito que chegamos até aqui. O espírito de quem fez o seu trabalho e por isso espera o melhor resultado”, afirmou.

O candidato agradeceu também o apoio e o engajamento dos militantes. “A nossa campanha foi toda baseada na generosidade do nosso povo, na confiança e no apoio de milhares de militantes. O crescimento da nossa candidatura é fruto de todo esse grupo e do nosso trabalho sério e perserverante. Qualquer que seja o resultado eu me sinto feliz, como quem cumpriu um dever com o povo do Maranhão”, afirmou.

Mudança

Ao conversar com a imprensa, Flávio Dino voltou a defender a nessidade da mudança política do estado. “O Maranhão hoje não caminha junto com o Brasil. O Brasil progride e o Maranhão está ficando para trás no que diz respeito à qualidade de vida do povo. Por isso, acredito que precisamos de um novo rumo para a história política do Maranhão. É essa alternativa que propomos e estamos confiantes”, disse Flávio Dino.

O candidato defendeu também a lisura do processo eleitoral. “Sou um defensor da lei, da Justiça, e é por isso que trabalhamos. Para ter eleições limpas, que realmente ajudem a população a escolher o melhor caminho”, concluiu.

Fonte: Portal Vermelho

Por Adilene Ramos

Todo nós sabemos que 80% do PT no Maranhão é contra a aliança PT-PMDB e faz campanha para Flávio Dino.  Sabemos que essa candidatura se fortalece a cada dia, e apavora a oligarquia, que não consegue chegar aos 45% nas intenções de voto, embora suas pesquisas encomendadas digam o contrário (aliás nem elas têm coragem de dar a vitória no primeiro turno pra Branca).
 
Mas, mais grave de tudo isso é que milhões de santinhos, cartazes, botons e etc. chegam ao Maranhão para fazermos a campanha da Dilma e todo esse material é sonegado aos petistas anti-oligarquicas.   A adesão ao sarneismo é tão forte que preferem prejudicar a campanha da Dilma no Estado.  Isso também não é por acaso, afinal, querem  nos impingir a pecha de serristas a qualquer custo e acham que sonegando o material de Dilma ficaremos sem fazer a campanha dela pra presidente!
 
Ledo engano!! mesmo com nossos parcos recursos temos Dilma em nosso material e fazemos sua campanha.   Embora sintamos falta do material nacional, só temos a lamentar por esse novo erro da direção nacional em desconsiderar a maioria esmagadora do PT do Maranhão, fazendo clara opção pela oligarquia.  Será o já ganhou?? ….. 
 
Aqui a oligarquia não pede voto pra Dilma, só usa a imagem de Lula e Dilma pra fortalecer suas candidaturas. Com os dois pedindo voto ininterruptamente pra governadora e pros senadores na tv……  
 
Vamos em frente que o Maranhão quer e precisa mudar esta história!

Fonte: Pagina13.org

23/07/2010 11:57

Motorista morto a tiros tinha denunciado abusos no sistema penitenciário do estado.

A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados divulgou nota oficial ontem, na qual pede a apuração e punição dos responsáveis pelo assassinato do motorista Marco Aurélio Paixão da Silva. Ele foi morto a tiros na última quarta-feira (21) na periferia de São Luiz (MA).

Condenado por tráfico de drogas, Marco Aurélio, que estava em liberdade condicional, tinha denunciado abusos de autoridade, tráfico de celulares, armas e drogas, tortura e até mortes no complexo penitenciário de Pedrinhas em São Luiz. No início deste mês, ele denunciou, em entrevista coletiva, o envolvimento
do atual secretário adjunto de Administração Penitenciária, Carlos James Moreira da Silva, na irregularidades cometidas no presídio.

Proteção
As denúncias foram analisadas pelo Conselho Nacional de Justiça e encaminhadas ao Ministério Público Federal, à Superintendência da Polícia Federal, à Procuradoria-Geral de Justiça e à Secretaria de Segurança do Estado. A Ouvidoria de Segurança Pública do Maranhão já havia solicitado a inclusão de Marco Aurélio no programa de proteção a testemunhas

Na nota, assinada pela presidente da comissão, deputada Iriny Lopes (PT-ES), ainda são solicitadas providências para garantir condições adequadas para o trabalho da Ouvidoria de Segurança Pública do Maranhão, inclusive com a inclusão do ouvidor, José de Ribamar de Araújo, no Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos.

“O assassinato de Marco Aurélio Paixão da Silva, apenado que estava colaborando com investigações da Ouvidoria de Segurança Pública do Estado do Maranhão, é um fato cuja gravidade que não pode ser desprezada pelas autoridades do poder público”, diz nota.

Centenas de pessoas lotaram a Rua Grande na tarde desta terça-feira, 6, para o início oficial da campanha de Flávio Dino ao governo do Estado.

Flávio Dino percorreu a Rua Grande, da Praça João Lisboa até o Canto da Viração. Ele estava acompanhado da sua candidata a vice-governadora, Miosótis Lúcio e dos candidatos ao Senado, Adonilson Lima e José Reinaldo Tavares.

A caminhada começou às cinco horas da tarde, durou cerca de uma hora e meia e mobilizou de militantes partidários à população em geral, que passava pela rua Grande e enfrentou a multidão de bandeiras para ter a oportunidade de conversar com o próximo governador do Maranhão.

Muita gente procurou o candidato para manifestar apoio ou tirar fotos. Durante o trajeto, inúmeras bandeiras representavam os partidos que fazem parte da aliança: PCdoB, PSB, PPS e também militantes petistas.

Na esquina com a Rua do Passeio, em um discurso improvisado sobre o carro de som, Flávio Dino defendeu, mais uma vez, a renovação e a mudança no cenário político do Estado. “Demos apenas os primeiros passos de uma caminhada que vai atravessar todos os 217 municípios do Maranhão. Nesses três meses de campanha, vamos expor propostas concretas e sérias. O próximo governo do Maranhão será o governo da mudança”, disse Flávio Dino.