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Maria Stella Calças

Edvaldo Santos

Alunos que não têm apostila têm de xerocar ou copiar à mão

A Secretaria Estadual de Educação culpou a direção das escolas pela falta de apostilas a alunos de Rio Preto, conforme mostrou reportagem publicada pelo Diário, no último dia 22. O Estado alega não ter sido comunicado da demanda causada pelos estudantes matriculados tardiamente, depois do prazo regulamentar.

Esse problema, segundo a pasta, explicaria parte do problema que faz com que, três meses depois do ano letivo, os alunos tenham ainda que xerocar ou copiar à mão os conteúdos do material. O problema é mais grave no ensino médio. A Diretoria Regional de Ensino, em Rio Preto, recebeu da secretaria determinação para fazer um levantamento e saber qual o déficit de apostilas.

A promessa é regularizar a situação até esta sexta-feira. Em nota, a assessoria de imprensa da pasta informou que a Coordenadoria de Ensino do Interior (CEI) e a Diretoria Regional de Ensino enviarão uma equipe de supervisores às escolas mencionadas na reportagem para apurar a conduta da direção das unidades com objetivo de “adotar as medidas cabíveis”.

A assessoria ressaltou ainda que, sobre a falta das apostilas, “a Secretaria de Estado da Educação não havia sido notificada até o momento e providenciará imediatamente o envio do material às instituições”. Além de não ter sido comunicada, a secretaria afirmou que teve problemas com o transporte para algumas escolas, fazendo com que turmas inteiras ficassem sem os cadernos.

Porém, não informou que problemas foram esses e nem quantas apostilas deixaram de ser entregues. A reportagem do Diário mostrou que pelo menos cinco escolas estaduais de Rio Preto estão com falta de material e faz com que uma parte fique sem ter como estudar em casa.

Matérias

Na escola José Felício Miziara, bairro Chácara Municipal, zona sul, por exemplo, faltam materiais de geografia, história, física, biologia, arte, sociologia, química e inglês para o segundo e terceiro anos do ensino médio. Segundo estudantes da escola Justino Jerry Faria, no Alto Rio Preto, duas das três turmas do primeiro ano do ensino médio estão sem apostilas de biologia, história, matemática, artes e educação física.

Segundo o Estado, as escolas estariam oferecendo xerox das apostilas aos alunos, porém, segundo os alunos, isso não está acontecendo. “Quem ficou sem, tem de xerocar. Mas a maioria não tem dinheiro, e fica sem ter como estudar em casa”, diz Pamela Barbosa, 17 anos, estudante do 3º ano do ensino médio da escola Justino Jerry Faria.

 

Paulo Renato e Di Genio: o ministro e o quase-ministro da Educação do FHC

 
O Conversa Afiada reproduz e-mail do amigo navegante Stanley Burburinho, o reparador de iniquidades (quem será Stanley Burburinho ?):

@stanleyburburin
Sobre o Haddad tenho algumas informações:

O Método TRI: “ONU: metodologia aplicada no ENEM garante isonomia mesmo que prova seja reaplicada” – <a href="http://migre.me/2anXJ&quot;

Em 2004, o Enem foi aplicado na Febem pela primeira vez –

Por: Amanda Cieglinski, da Agência Brasil

Brasília – Depois de o Conselho Nacional de Educação (CNE) recomendar que o livro Caçadas de Pedrinho, de Monteiro Lobato, não seja distribuído às escolas públicas por ser considerado racista, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) proibiu que a obra Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século continue sendo entregue a alunos da rede estadual.

De acordo com a decisão, em caráter liminar, a obra contém “elevado conteúdo sexual, com descrições de atos obscenos, erotismo e referência a incesto”.

A obra faz parte de um programa da Secretaria de Educação de São Paulo que distribui livros para alunos da rede. O projeto destina-se a estudantes dos últimos anos do ensino fundamental e do ensino médio. O órgão não confirmou quantos exemplares foram distribuídos, nem a faixa etária dos alunos que os receberam. Também não informou se irá recorrer da decisão.

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O livro reúne contos de autores brasileiros publicados a partir de 1900, entre eles Machado de Assis, João do Rio, Lima Barreto, Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector. A principal motivação para o tribunal vetar a obra seria o texto Obscenidades para uma Dona de Casa, de Ignácio Loyola Brandão, que conta a história de uma mulher casada que recebe cartas anônimas de um homem.

A decisão do tribunal diz que o texto é “inapropriado para estudantes do segundo ciclo do ensino fundamental e do ensino médio, que têm entre 11 e 17 anos, sem desmerecer, em hipótese alguma, a qualidade técnica e literária das obras.”

A Secretaria de Educação está proibida de distribuir o livro sob pena de multa de R$ 200 por exemplar que seja entregue aos alunos. Entretanto, os livros que já estão com os estudantes não precisarão ser recolhidos. Segundo o TJ-SP, “o eventual desrespeito à dignidade das crianças e adolescentes já teria se consolidado, portanto, seria ineficaz o recolhimento das obras”.