“Temos que ampliar os direitos dos portadores de HIV”, diz Paulo Teixeira

Posted: 08/09/2010 in Acompanhamento Parlamentar, DEBATES, DIREITOS HUMANOS, Diversidade Sexual, DST/HIV/AIDS, ELEIÇÕES, ELEIÇÕES 2010, PODER LEGISLATIVO, PRECONCEITOS, Saaúde, saúde, VIDA
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Eleito uma das 100 pessoas que fizeram a história da luta contra a AIDS no Brasil, Paulo Teixeira concedeu entrevista para a Agência Nacional de Notícias da Aids para falar de suas ações em defesa dos direitos dos portadores do HIV e da comunidade LGBT.

Confira abaixo reportagem completa:

Candidato a deputado federal por São Paulo, Paulo Teixeira afirma que continuará apoiando as frentes parlamentares que defendem soropositivos e população LGBT

As eleições gerais brasileiras deste ano serão realizadas em 3 de outubro. Até lá, a Agência de Notícias da Aids publica uma série especial com perfis e entrevistas de candidatos que se dizem dispostos a criar e defender projetos contra as DST/aids.

Leia a seguir quais são os planos do advogado Paulo Teixeira.

Há 12 anos, São Paulo aprovou a primeira lei estadual de política de redução de danos como forma de prevenção do HIV. A polêmica iniciativa, que autorizou o fornecimento de seringas descartáveis a usuários de drogas injetáveis, foi liderada pelo até então Deputado Estadual Paulo Teixeira, do PT.

Hoje, candidato à reeleição ao cargo de Deputado Federal, Paulo Teixeira acredita que a lei “fez um bem danado” ao enfrentamento da epidemia. “Os argumentos usados contra essa lei até hoje não têm base científica”, comenta.

A redução de danos é uma estratégia para diminuir males. No caso do uso de drogas injetáveis, evitar que os usuários venham a se infectar pelo vírus daAids e das hepatites, por exemplo, ao compartilharem seringas contaminadas. A estratégia é acompanhada por uma série de atividades educativas para informar e conscientizar os dependentes químicos sobre os efeitos das drogas.

Além da redução de danos, Paulo Teixeira é autor do Projeto de Lei federal 3995, de 2008, que restringe as patentes do segundo uso de remédios, ou seja, quando pesquisadores descobrem que uma substância desenvolvida para uma doença tem efeito para outra, e pedem uma nova patente pela descoberta.

Questionado se é mais fácil defender na Câmara um projeto técnico, como a questão de patentes, ou mais social, como a união civil de pessoas do mesmo sexo, Teixeira diz não existir diferença. “Sempre existe oposição, em qualquer assunto, mas isso ajuda a promover debates na sociedade”.

Para ele, o País deve superar preconceitos. “O respeito à diversidade é fundamental. Temos que ampliar os direitos dos homossexuais e dos portadores do HIV. Por isso continuarei como secretário geral das frentes parlamentares que discutem essas populações”, especificou.

Recentemente, Teixeira assinou uma carta-compromisso com a ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis e Transexuais). O documento prevê que o candidato, caso seja reeleito, apoie projetos de união estável de pessoas do mesmo sexo; a criminalização da homofobia (demonstração de preconceito contra homossexuais); e a troca de nome para as transexuais. “O principal problema para aprovar esses projetos é a oposição religiosa. Nosso trabalho é conseguir convencer os parlamentares de que essas propostas são constitucionais e não têm relação com qualquer religião”, explica.

Mais sobre Paulo Teixeira

Nascido em 1961 em Águas da Prata, interior paulista, Paulo Teixeira se formou em Direito na Universidade de São Paulo. Exerceu o cargo de Secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano da Prefeitura de São Paulo na gestão Marta Suplicy.

Como deputado federal, regulamentou também os planos de saúde no Brasil, exigindo a cobertura para as doenças previstas pela Organização Mundial da Saúde.

Recentemente, durante as celebrações de 25 anos do Grupo de Apoio à Prevenção à Aids (GAPA) de São Paulo – primeira ONG de prevenção ao HIV do país – foi eleito como um dos 100 nomes que fizeram a história da luta contra a aids no Brasil.

Fonte: http://pauloteixeira13.com.br

Comentários
  1. joao da silva diz:

    acho que hiv nao deveria pagar nenhum tipo de imposto para que possam ter uma vida mais digna pois nao tem uma cesta basica e nao sobrevivem so de remedios que o governo fornece principalmente ipva.. e iptu inss de casa

  2. RRB diz:

    todos nos precisamos lutar pelo nossos direitos pois, os portadores de HIV já vivem em uma grande treva de medo, além do preconceito existente no mundo atual , tem suas proprias insegurança, por isso tem que haver uma coesão para irradicar esses males , e ter uma vida mais dignae sastifatoria enquanto a doença permitir só assim podemos viver com mais tranquilidade quando vermos nossos direitos alcançados, precisamos de muita luta, para alcançar nossos objetivo de uma vida mais feliz.

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