Arquivo de 15/09/2010

“A atual política de drogas não resolve nem o problema da saúde dos usuários nem o da segurança pública. Por isso, precisamos de mudanças”. Foi assim que Paulo Teixeira abriu sua fala no debate “Drogas e Eleições 2010”, realizado na Faculdade de Direito do largo São Francisco, em São Paulo, na manhã desta terça-feira (14).

Compondo a mesa junto, estavam os também candidatos a deputado Alexandre Youssef (federal – PV) e Eduardo Amaral (estadual – PSOL). A mediação foi de Cristiano Maronna, advogado e diretor do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM), e a organização do evento ficou por conta do coletivo DAR (Desentorpecendo a Razão), da GEMA e da Matilha Cultural.

Paulo Teixeira voltou a defender a descriminalização dos usuários de drogas, que devem ser tratados sob a perspectiva da saúde, e não do direito penal. “Nossa política só agrava a situação. O proibicionismo não convence a população, não protege a nossa saúde. Precisamos migrar para uma política de regulação restritiva, como já acontece com o álcool”, afirmou.

Como autor da primeira lei de redução de danos do Brasil – que permitia a distribuição de seringas para usuários de drogas injetáveis –, Paulo também falou sobre os benefícios desse tipo de política. Para ele, a redução de danos não ignora a existência do fenômeno das drogas. “Ela acata e dialoga para que o problema seja resolvido de outra forma, e é disso que precisamos. No Brasil, cerca de 4 mil jovens morrem todos os anos por causa de conflitos da guerra contra as drogas”, concluiu.

Veja também: infográfico animado sobre descriminalização das drogas e redução de danos http://www.pauloteixeira13.com.br/drogas

Confira as fotos:

 

Debate “Drogas e Eleições 2010”

Debate “Drogas e Eleições 2010”

Debate “Drogas e Eleições 2010”

Debate “Drogas e Eleições 2010”

Debate “Drogas e Eleições 2010”

Debate “Drogas e Eleições 2010”

Debate “Drogas e Eleições 2010”

Debate “Drogas e Eleições 2010”

Debate “Drogas e Eleições 2010”

Debate “Drogas e Eleições 2010”

Debate “Drogas e Eleições 2010”

Debate “Drogas e Eleições 2010”

Debate “Drogas e Eleições 2010”

 

Brasília – A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, aumentou a vantagem sobre José Serra (PSDB) na pesquisa CNT/Sensus, divulgada ontem. Dilma tem 50,5% das intenções de voto e o tucano, 26,4%. Marina Silva (PV) aparece com 8,9% da preferência. Os demais candidatos não somaram 1% dos votos.

No levantamento anterior, realizado de 20 a 22 de agosto, a petista tinha 46%, Serra, 28,1%, e Marina, 8,1%. Se a eleição fosse hoje, Dilma venceria no primeiro turno, com 57,8% dos votos válidos (descontados os brancos e nulos e distribuídos os indecisos).

A pesquisa CNT/Sensus, encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), foi realizada entre os dias 10 e 12 deste mês e ouviu 2 mil pessoas em 136 municípios de 24 Estados brasileiros.

Em um eventual segundo turno, a candidata do PT venceria com 55,5% dos votos, contra 32,9% de Serra. Nulos, brancos e indecisos somariam 11,6%. Na pesquisa espontânea, em que a lista de candidatos não é apresentada aos eleitores, Dilma também aparece em primeiro lugar, com 44,3% das intenções de votos. Ela é seguida por Serra, com 23%, e Marina Silva, com 7,1. Os demais candidatos também não somaram 1% dos votos.

Em outro item pesquisado, cresceu a rejeição aos dois principais candidatos à presidência da República. O percentual dos eleitores que não votariam em Dilma passou dos 28,9% verificados em agosto para 29,4% em setembro. Já a rejeição à Serra subiu de 40,7% para 41,3%. A candidata do PV, que tem a maior taxa de rejeição, conseguiu reduzir esse índice, de 47,9% para 45%. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

PESQUISA CNT SENSUS 8967782

 
 
Ficha técnica
Instituto: Sensus – Pesquisa e Consultoria
Solicitante: Confederação Nacional do Transporte (CNT)
Período de campo: 10 a 12 de setembro de 2010
Tamanho da amostra: 2 mil pessoas em 136 municípios de 24 estados
Margem de erro: 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos
Registro: no TSE sob o número 29.517/2010

 do Brasília Confidencial

Lula SC    O presidente Lula afirmou ontem que, diferentemente de governos anteriores, seu governo tem combatido duramente a corrupção. Foi durante discurso pronunciado em Criciúma, no sul de Santa Catarina, ao inaugurar trechos duplicados da BR-101. 

    “Quando tem roubo, a gente pega. Vocês viram o que aconteceu agora no Amapá. Só tem um jeito de bandido não ser preso neste país: é ele não ser bandido. Porque, se for bandido e a gente descobrir, a gente pega”.

    Segundo o presidente, nem sempre o governo federal combateu tão duramente a corrupção.

    “Houve um tempo em que não era assim. Era mais fácil levantar o tapete e jogar para baixo. Agora, não”.

    Além de inaugurar mais um trecho da BR-101, Lula anunciou a liberação de R$ 1,09 bilhão para que sejam concluídas as obras de duplicação no estado. O presidente também participou de cerimônia de inauguração da primeira etapa das obras de recuperação do Porto de Itajaí.

 

“PRECISAMOS EXTIRPAR O DEM”

    À noite, em comício para 4.000 pessoas numa praça de Joinville, Lula acusou o DEM de alimentar ódio e apontou a necessidade de “extirpar” o partido da política brasileira. A disputa pelo governo catarinense, segundo as pesquisas, é liderada pelo senador Raimundo Colombo, do Democratas, com apoio do PSDB, da dissidência peemedebista ligada ao ex-governador Luiz Henrique e da tradicional família Bornhausen. 

    “Eu não quero crer que esse povo extraordinário de Santa Catarina vá pensar em colocar no governo alguém de um partido que alimenta ódio, que entrou na Justiça para acabar com o ProUni, como o DEM entrou”, disse Lula.

    Ele citou como necessário acabar com o DEM e criticou os maiores expoentes da agremiação no estado – o ex-senador e ex-presidente nacional do Democratas, Jorge Bornhausen, e o filho dele, Paulo, líder da bancada na Câmara.

    “Nós já aprendemos demais e sabemos que os Bornhausen não podem vir disfarçados de carneiros, porque já sabemos quem são os Bornhausen, já conhecemos as histórias deles. Quando Luiz Henrique foi eleito governador, pensei que ele ia mudar, mas ele trouxe de volta o clã Bornhausen para Santa Catarina, trouxe de volta o DEM, que nós precisamos extirpar da política brasileira”.

 

ENCHENTES

    Também no comício em Joinville, com as candidatas do PT à Presidência, Dilma Rousseff, e ao governo catarinense, Ideli Salvatti, o presidente anunciou que pedirá investigação sobre o destino do dinheiro que seu governo mandou a Santa Catarina para socorrer populações e reconstruir cidades atingidas pelas enchentes de 2008.

    “Vou pedir uma investigação porque o dinheiro saiu do governo federal. Quero saber onde esses recursos foram usados”.

    As inundações causaram a morte de 135 pessoas e desabrigaram 70.000. Destas, aproximadamente 2.000 ainda vivem em moradias provisórias

do Brasília Confidencial

    O ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça, acolheu pedido do Ministério Público Federal e prorrogou por cinco dias a prisão temporária de seis das 18 pessoas presas sob a acusação de participarem de um esquema de desvio de verbas no Amapá. Continuarão presos o governador Pedro Paulo Dias (PP), o ex-governador Waldez Góes (PDT), o presidente do Tribunal de Contas do Estado, José Júlio de Miranda Coelho, o ex-secretário de Educação José Adauto Santos Bitencourt, o secretário estadual de Segurança, Aldo Alves Ferreira, e o empresário Alexandre Gomes de Albuquerque.  

    O prazo de prisão preventiva de todos os 18 suspeitos expiraria hoje, mas, para o Ministério Público, a prorrogação é necessária para garantir o andamento das investigações e para não comprometer os depoimentos em curso. O ministro do STJ determinou a expedição de alvará de soltura para que os outros detidos sejam liberados. Todos são suspeitas de praticar corrupção ativa e passiva, peculato, advocacia administrativa, ocultação de bens e valores, lavagem de dinheiro, fraude em licitações, tráfico de influência e formação de quadrilha, entre outros crimes.

    Também ontem, o ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal,  rejeitou os pedidos de soltura do ex-governador Waldez Góes (PDT) e de sua esposa, Marília Xavier.

Um documento oficial do Governo FHC/Serra mostra o que estava na pedra para ser passado nos cobres: Banco do do Brasil, Caixa, Petrobrás .

 
Vejam.