Arquivo de 16/09/2010

PESSOAL
 
 
EM UMA SITUAÇÃO INUSITADA COM A PRESENÇA DO SENADOR SUPLICY, O DEPUTADO PAULO TEIXEIRA DO PT, DR GUILHERME SEU ADVOGADO DEDEFESA, DEFENSORES PUBLICOS, ESTUDANTES,  DIVERSAS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS, E POPULARES, HOJE DIA 16 DE SETEMBRO DE 2010,  PROMOTOR DE JUSTIÇA DO MINISTÉRIO PUBLICO DE SP, (DEPOIS DE MUITAS IDAS E VINDAS DE BASTIDORES), SE RECUSA  A PARTICIPAR DE JURI DE GEGE,  ALEGANDO NÃO POSSUIR PLENO CONHECIMENTO  DO VIDEO SOBRE GEGE QUE ESTAVA JUNTADO NOS AUTOS .
 
JUIZ DO TRIBUNAL DO JURI ADIA JULGAMENTO PARA ABRIL DE 2011,  E EXPEDE CONTRAMANDADO DE PRISÃO EM FAVOR DE GEGE ( UMA ESPECIE DE REVOGAÇÃO DO MANDADO DE PRISÃO), GARANTINDO SUA LIBERDADE.
 
GEGE   JÁ PODE VOLTAR PARA CASA, PARA SEUS/AS AMIGOS/AS E FAMÍLIA!! GEGE JÁ PODE CONTINUAR A LUTA POR SUA  LIBERDADE DEFINITIVA PERTO DE TODOS/AS NÓS.
 
NOSSO ATO SERÁ AMANHA DIA 17/09 AS 14 HORAS NO PATIO DO COLEGIO.
 
APROVEITO PARA AGRADECER TODAS AS ENTIDADES E PESSOAS QUE ESTÃO CONOSCO NESTA LONGA LUTA.
 
 
LUTAR NÃO É CRIME!! CONTRA A CRIMINALIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS

 DITO CMP

Por ordem da juíza Denise Vieira Moreira, de Taboão da Serra, cem policiais civis cumprem mandados de busca e apreensão nos municípios de Cotia, Santana de Parnaíba, Barueri, Itapevi, Embu e Taboão, todos na região metropolitana de SP. Foram apreendidos em um escritório do candidato documentos de uma Ferrari F430 –um dos carros que, segundo a polícia, é usado em sua campanha. O veículo também foi apreendido.

A magistrada também determinou o bloqueio das contas bancárias, as empresas e outros bens em nome de Santos e de dois parentes dele apontados como seus “laranjas” –Michele de Souza Lima e Ricardo Luciano Andrade dos Santos, ex-frentistas de postos de combustível de propriedade de Santos. A casa do candidato, em um condomínio de luxo em Alphaville (uma das áreas mais valorizadas do Estado de SP), também é alvo da operação policial. A residência é avaliada em cerca de R$ 2 milhões.

De acordo com investigação da Delegacia Seccional de Taboão da Serra, Santos é suspeito de usar uma rede de 15 postos de gasolina, uma factoring (empresa que presta financiamentos e empréstimos), uma ONG e “laranjas” para lavar dinheiro da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Há suspeita também de que ele use os postos para vender combustível “batizado” –misturado com água.

Divulgação
Ferrari utilizada pelo candidato a deputado Ney Santos, suspeito de elo com o PCC, apreendida pela Polícia Civil
Ferrari utilizada pelo candidato a deputado Ney Santos, suspeito de elo com o PCC, apreendida pela Polícia Civil

Dentre as empresas onde os policiais civis buscam documentos que possam comprovar a ligação de Santos com a facção criminosa PCC está a Kelph Factoring Fomento Comercial Ltda.

A factoring está registrada em nome de Piter Aparecido dos Santos, conhecido como Pepê, e outro investigado pela polícia sob a suspeita de promover negócios ilegais com o candidato Santos.

Um policial civil conhecido como Fernandinho e que trabalha na região da zona sul de São Paulo é um dos responsáveis pela escolta pessoal de Santos.

Esse mesmo policial distribui cartões com a sua foto e a do candidato, a quem diz apoiar.

Até o momento, a reportagem não conseguiu localizar Santos nem seus advogados de defesa, assim como os de Piter Santos, Michele Lima e de Ricardo Santos.

Fonte: Folha de São Paulo

Eleições 2010: Ana Amélia lidera corrida pelo Senado seguida por Paim e Rigotto thumbnail

Candidata do PP foi a única dentre os três principais candidatos a apresentar crescimento, elevando seu índice em 12,4 pontos percentuais. Pontuação de Rigotto caiu e de Paim parmaneceu estável.

Da Redação redacao@novohamburgo.org (Siga no Twitter)

A segunda pesquisa Instituto Methodus/Correio do Povo sobre a disputa às duas vagas ao Senado aponta a candidata Ana Amélia Lemos, do PP, liderando a preferência dos entrevistados com 51,8% das intenções de voto.

Paulo Paim, do PT, é o segundo na preferência do eleitorado, com 47,7%. Em terceiro vem Germano Rigotto, do PMDB, com 40,9%. Abgail Pereira, do PCdoB, está em quarto lugar, com 7,8%. Todos os outros têm menos de 3%.

Em relação à primeira pesquisa, de 16 de agosto, Ana Amélia foi a única dos três principais candidatos que apresentou crescimento, elevando o seu índice em 12,4 pontos percentuais. Rigotto caiu 6,8 pontos percentuais. Paim teve queda de menos de um ponto percentual, ficando estável, já que a margem de erro do levantamento é de 2,8 pontos percentuais para mais ou para menos.

A pesquisa também apontou a rejeição dos candidatos ao Senado. Entre os questionados, 47,8% disseram não rejeitar nenhum dos concorrentes. Germano Rigotto aparece com 14,8% de rejeição, seguido por Vera Guasso, do PSTU, com 10,4%; Paulo Paim, com 10,2%; Ana Amélia Lemos, com 8,7%; e Abgail Pereira, do PCdoB, com 6,1%. Os demais candidatos apresentaram índice de rejeição inferior a 5%.

Na primeira pesquisa Instituto Methodus/Correio do Povo, publicada em 17 de agosto, Rigotto tinha 12,4% de rejeição entre os entrevistados, Paim, 11,1%, Vera Guasso, 9,4% e Ana Amélia, 7,3%.

A pesquisa ouviu 1,2 mil eleitores de 30 municípios entre os dias 11 e 13 de setembro e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral – TSE com o protocolo número 30148/2010.

Informações de Correio do Povo

FOTO: reprodução

Quinta-feira, 16 de setembro de 2010 às 13:49

Formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (1977-1982), o ministro interino da Casa Civil, Carlos Eduardo Esteves Lima, foi secretário-executivo da pasta, indicado para a secretaria em abril deste ano por Erenice Guerra, tão logo ela assumiu o comando da Casa Civil em maio deste ano.

Na Casa Civil, o ministro interino foi Subchefe-Adjunto de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais. Esteves Lima já ocupou também cargo de secretário-adjunto de Previdência Complementar, foi interventor da Previ (fundo de previdência privada dos funcionários do Banco do Brasil) e inventariante da LBA no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso.

Confira o perfil de Carlos Eduardo Esteves Lima no site LikedIn.

 

Quinta-feira, 16 de setembro de 2010 às 13:32

Afirmando ter sido surpreendida por “toda sorte de afirmações, ilações ou mentiras”, que têm por objetivo desacreditar o trabalho que desenvolvida e atingir o governo, Erenice Guerra pediu demissão nesta quinta-feira (16/9) do cargo de ministra-chefe da Casa Civil em carta entregue ao presidente Lula. O pedido foi aceito e assume em seu lugar o secretário-executivo da pasta, Carlos Eduardo Esteves Lima.

Leia abaixo a íntegra da carta:

Senhor Presidente,

Nos últimos dias fui surpreendida por uma série de matérias veiculadas por alguns órgãos da imprensa contendo acusações que envolvem familiares meus e ex-servidor lotado nesta Pasta.

Tenho respondido uma a uma, buscando esclarecer o que se publica e, principalmente, a verdade dos fatos, defrontando-me com toda sorte de afirmações, ilações ou mentiras que visam desacreditar meu trabalho e atingir o governo ao qual sirvo.

Não posso, não devo e nem quero furtar-me à tarefa de esclarecer todas essas acusações e nem posso deixar qualquer dúvida pairando acerca da minha honradez e da seriedade com o qual me porto no serviço público. Nada fiz ou permiti que se fizesse, ao longo de 30 anos da minha trajetória pública, que não tenha sido no estrito cumprimento de meus deveres.

Prova irrefutável dessa minhas postura é que já solicitei à Comissão de Ética a abertura de procedimento para esclarecimento dos fatos aleivosamente contra mim levantados, à Controladoria-Geral da União a auditagem dos atos relativos à ANAC, dos Correios e da contratação de parecer jurídico da EPE, além de solicitar ao Ministério da Justiça a abertura dos procedimentos que se fizerem necessários no âmbito daquela Pasta para também esclarece os citados fatos.

No entanto, mesmo com todas essas medidas por mim adotadas, inclusive com a abertura dos meus sigilos telefônico, bancário e fiscal, a sórdida campanha para desconstituição da minha imagem, do meu trabalho e da minha família continuou implacável. Não apresentam uma única prova sobre minha participação em qualquer dos pretensos atos levianamente questionados, mas mesmo assim estampam diariamente manchetes cujo único objetivo é criar e alimentar artificialmente um clima de escândalo. Não conhecem limites.

Senhor Presidente, por ter formação cristã não desejo nem para o pior dos meus inimigos que ele venha a passar por uma campanha de desqualificação como a que se desencandeou contra mim e minha família. As paixões eleitorais não podem justificar esse vale-tudo.

Preciso agora de paz e tempo para defender a mim e a minha família, fazendo com que a verdade prevaleça, o que se torna incompatível com a carga de trabalho que tenho a honra de desempenhar na Casa Civil.

Por isso, agradecendo a confiança de Vossa Excelência ao designar-me para a honrosa função de Ministra-Chefe da Casa Civil da Presidência da República, solicito, em caráter irrevogável, que aceite meu pedido de demissão.

Cabe-me daqui por diante, a missão de lutar para que a verdade dos fatos seja restabelecida.

Brasília, 16 de setembro de 2010

 Erenice Guerra

http://blog.planalto.gov.br

Laryssa Borges

Direto de Brasília

O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra, defendeu nesta quinta-feira (16) o afastamento imediato da ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra. Em nota à imprensa, o tucano disse que, diante das denúncias de tráfico de influência envolvendo setores do governo e empresas privadas, o afastamento da ministra é a única alternativa para que se garanta uma investigação “séria, profunda, transparente e sem farsas”.

“Seu afastamento é essencial e deve ser imediato. Diante de tamanho escândalo, não mais se trata de ganhar ou perder votos, de assunto eleitoral, para onde o governo, a candidata e o PT tentaram desviar. O caso é de polícia”, disse o dirigente tucano.

“Somente o afastamento da atual ministra-chefe da Casa Civil vai permitir a investigação séria, profunda, transparente e sem farsas, que o Brasil exige e o governo tem a obrigação de permitir. Caso contrário, será mais um crime envolvendo o PT e suas principais lideranças a ser empurrado para debaixo do tapete”, completou o senador.

Reportagem da revista Veja aponta que o filho da ministra, Israel Guerra, teria recebido R$ 5 milhões da MTA Linhas Aéreas como “taxa de sucesso” na intermediação de uma transação.

De acordo com reportagem publicada nesta quinta pelo jornal Folha de São Paulo, o filho de Erenice também é acusado, por uma empresa de Campinas (SP), de cobrar dinheiro para obter liberação de empréstimo no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Segundo a publicação, a EDRB do Brasil Ltda. diz que seu projeto de instalar uma central de energia solar no Nordeste estava parado desde 2002 na burocracia federal até que, no ano passado, seus donos foram orientados por um servidor da Casa Civil a procurar a Capital Consultoria. Empresa em nome de um dos filhos de Erenice, Saulo, e que, de acordo com denúncias, foi usada por outro, Israel, para ajudar uma empresa do setor aéreo a fechar contrato com os Correios.

Na quarta-feira (15), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também já havia pedido o afastamento de Erenice Guerra da Casa Civil por considerar haver risco de ela atrapalhar o curso das investigações. “As acusações (…) colocam em xeque a credibilidade do próprio governo. A partir do momento em que se coloca em dúvida a credibilidade e a postura da ministra, isso é algo que deveria atrair o imediato afastamento dela. Não se pode falar em moralidade, em transparência e em apuração se ela se mantiver no cargo. É necessário que ela seja afastada do cargo, a fim de que haja uma efetiva apuração, sem qualquer possibilidade de influência”, disse a OAB.

Fonte: Portal Terra

 do Brasília Confidencial

    Relatório da Polícia Federal, sobre o desvio de dinheiro público no Amapá, acusa o governador, Pedro Paulo Dias, de negociar com uma empresa asiática para receber propina de US$ 30 milhões pela legalização de fazendas que o grupo compraria no estado.  

    Em mil quilos de material apreendido durante a investigação e em dois meses de escuta telefônica, a PF encontrou indícios de fraudes em quase todos os contratos que analisou.

    O relatório aponta também desvio de dinheiro público no reembolso de despesas médicas do Tribunal de Contas do Amapá. Conselheiros do tribunal receberam de R$ 15 mil a R$ 160 mil para cobrir gastos com tratamentos nunca realizados.

    A Polícia Federal constatou ainda que, entre novembro de 2005 a janeiro de 2007, o presidente do Tribunal de Contas, José Júlio de Miranda Coelho, sacou mais de R$ 7,5 milhões das contas do órgão. Na casa de praia dele, na Paraíba, a polícia apreendeu carros de luxo avaliados em R$ 3 milhões.

    O governador, o ex-governador Waldez de Góis e o presidente do tribunal continuam presos em Brasília, assim como outros três envolvidos. Os outros 12 presos na sexta-feira foram liberados durante a madrugada, por ordem do Superior Tribunal de Justiça.

do Brasília Confidencial

    O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, classificou ontem como grave a denúncia sobre um suposto esquema de tráfico de influência envolvendo Israel Guerra, filho de Erenice Guerra, ministra-chefe da Casa Civil. Mas também afirmou que o Ministério Público ainda não tem elementos que evidenciem o envolvimento de Erenice.  

    ”As notícias apontam para fatos graves, mas não temos elementos ainda para dizer se há ou não envolvimento da ministra. É um momento nervoso da campanha”, observou.

    De acordo com Gurgel, o MPF não servirá de instrumento de campanha.

    “O Ministério Público não servirá de instrumento daqueles que têm interesse em mostrar o envolvimento do governo; e não deixará de apurar o que tem para apurar para preservar qualquer posição do governo. O Ministério Público tem essa preocupação de não virar instrumento de campanha, falando bem claro, nem da campanha da ministra Dilma nem da campanha do governador Serra”.

    O primeiro alvo das investigações é Israel Guerra, acusado de receber propina para intermediar contratos de uma empresa aérea com os Correios. Outros alvos são o empresário José Roberto Campos, marido da ministra, outro filho, dois irmãos, parentes e um grupo de amigos.